A direção do SINTUFSC não tem medido esforços para mobilizar a categoria em todos os setores da Universidade nestes três dias como parte da Jornada Nacional de Lutas dos Servidores Públicos Federais. As datas foram escolhidas por diversos sindicatos que lutam pelos direitos dos servidores federais através do fórum das entidades representativas. A coordenação do sindicato convida os técnico-administrativos a estarem juntos nessa quinta-feira (9) na concentração, à partir das 9 horas, no hall da Reitoria, lembrando que a mobilização faz parte da Campanha Salarial 2015.
Carro de som, cartazes espalhados por todos os setores da universidade, milhares de panfletos distribuídos pelo campus estão sendo usados para chamar os trabalhadores a lutarem por seus direitos. No balanço dos dois primeiros dias da mobilização, a Biblioteca Central (BU) ficou completamente fechada, além de vários setores terem aderido ao movimento.
“A paralisação na UFSC acaba sendo fortalecida com a participação de setores importantes como este”, destaca Celso Ramos Martins, da coordenação geral do SINTUFSC. Segundo ele, a entrega do abaixo assinado à Reitoria no primeiro dia da paralisação, demonstrou a força do movimento. A categoria ouviu a garantia de que não será adotada na folha de abril a orientação normativa 06/2013, do Ministério do Planejamento, que restringe o direito aos adicionais de periculosidade e insalubridade. A medida ameaça vários setores da universidade e em especial os trabalhadores do Hospital Universitário.
Aqui e em Brasília estamos marcando nossa posição, explicou Celso, lembrando que uma caravana de sindicalizados está na Capital Federal para reforçar a luta da categoria junto aos demais servidores federais. Conforme o relato do diretor Dilton Rufino, que coordena um grupo de 67 filiados, nesta quarta-feira (8) os catarinenses protestavam no Congresso Nacional contra a precarização das relações de trabalho e emprego em nosso País, representada pela votação do projeto de lei que permite a terceirização de forma indiscriminada tanto no setor privado quanto na administração pública.

