Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
15/03/2024
Em greve desde a última segunda-feira, 11 de março, os trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) veem com otimismo a construção de um movimento que cresce local e nacionalmente. Em todo o país, ao menos 58 Instituições Federais de Ensino aderiram à greve.
Após cinco dias de intensa mobilização, atividades de formação e conversas com a comunidade universitária, já são dezenas de serviços impactados nos cinco campi da UFSC – Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. Na avaliação do Comando Local de Greve, os trabalhadores seguem firmes na luta, e a tendência é aumentar a adesão a partir da próxima segunda-feira, 18.
Reivindicações
A greve nacional dos trabalhadores técnico-administrativos em educação das universidades e institutos federais foi convocada pela Fasubra, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil. Entre as reivindicações, estão a reestruturação da carreira, a recomposição do orçamento das Universidades e a reposição salarial, conforme detalhado em carta aberta à comunidade acadêmica e à sociedade.
A deliberação pela greve ocorreu após uma série de tentativas de negociação com o governo. Os TAEs têm hoje um dos salários mais defasados do serviço público federal, com cerca de 70% em perdas salariais acumuladas em nove anos. A proposta do governo federal é de reajuste zero para 2024, e tampouco houve avanço em relação às demais pautas.
Diante da ausência de propostas, a categoria decidiu pela greve para pressionar o governo federal contra o aprofundamento da precarização do trabalho nas universidades e em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Educação Pública.