A principal atividade dos TAEs da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) neste Dia Nacional de Lutas com paralisação nas universidades do País foi a assembleia geral realizada no auditório da Reitoria na manhã desta quarta-feira (24). Os trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFSC discutiram a política de mobilização da categoria para as lutas de 2016. Clique aqui e veja o ofício encaminhado à reitora comunicando sobre a paralisação.
Durante a assembleia foram feitos relatos sobre a primeira reunião do Fórum Estadual dos Servidores Federais, bem como a preocupação com a proposta que discute em Brasília uma Emenda Constitucional para permitir a cobrança de mensalidades nas instituições federais de ensino. A preocupação da categoria é que a iniciativa permitiria a privatização de cursos de especialização e de mestrado profissionalizante, aviltando o caráter público e gratuito das universidades federais.
Celso Ramos Martins, da Coordenação Geral do SINTUFSC, informou sobre a fala que teve na última sessão do Conselho Universitário, quando reiterou aos membros do CUn e à reitora Roselane Neckel sobre a decisão da última assembleia geral da categoria, que elegeu seis titulares e seis suplentes para representarem os TAEs no Conselho em caráter pró-tempore, até a realização de eleições. Segundo ele, a reitora ficou de avaliar a indicação e a solicitação dos trabalhadores.
A plenária aprovou a proposta de realizar quatro assembleias específicas para discutir semanalmente os assuntos que dizem respeito à categoria. A primeira delas será realizada na próxima segunda-feira, dia 29 de fevereiro, na Reitoria da UFSC às 14 horas. A primeira assembleia específica terá como tema os desdobramentos da adesão do Hospital Universitário à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Os temas das demais assembleias da categoria serão o aprimoramento da carreira dos TAEs, as portarias do Gabinete da Reitoria que criaram comissões que estão discutindo assuntos diretamente de interesse dos técnicos, como assédio moral, implantação do ponto eletrônico, além dos projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que afetam a vida da universidade.
A mesa dos trabalhos foi coordenada por Celso Ramos Martins, Soeli Soares de Moraes e Eduardo Luz.