
Mal começou o ano e o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, lança uma nova edição do seu pacote de maldades. Dessa vez, os projetos de lei visam retirar direitos principalmente dos trabalhadores da COMCAP, vender terrenos do município, autorizar a terceirização dos serviços da COMCAP, além de mexer nos Fóruns de educação e meio ambiente do município. O prefeito mostra que não tem nenhum apreço à democracia e ao debate público.
Direito dos trabalhadores, educação e meio ambiente são coisa séria. Por isso, o SINTUFSC se opõe a estes projetos de lei que querem arrancar direitos e mudar a cidade sem nenhum debate com a população.
Nos direitos dos trabalhadores, nenhum passo atrás! O SINTUFSC manifesta seu apoio aos trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis que neste momento estão mobilizados para barrar o retrocesso. Toda solidariedade à Luta do SINTRASEM!
Saiba mais sobre o ataque aos trabalhadores da COMCAP:
#EXCLUSIVO: EMPRESA CONTRATADA POR GEAN JÁ FOI DENUNCIADA POR JOGAR LIXO HOSPITALAR NO ATERRO, ADULTERAR PESAGEM DO LIXO E ATÉ DESPEJAR COMBUSTÍVEL NO RIO
Saiu no Diário Oficial desta terça-feira a empresa privada contratada por Gean Loureiro para fazer a coleta de Florianópolis. É a Amazon Fort Soluções Ambientais, uma empresa do grupo Amazon Fort, de Porto Velho (Rondônia), com uma longa lista de denúncias perigosas à saúde da população e prejudiciais aos cofres públicos.
Algumas destas denúncias podem parecer um pouco absurdas e, para que Gean não possa dizer que é “fake News”, disponibilizamos também o link de cada uma delas. Todas as fontes são oficiais – como a polícia – ou portais com credibilidade.
Algumas das denúncias são:
❌ Adulteração da pesagem do lixo: em outubro de 2020, a Secretaria de Saúde de Rondônia puniu a Amazon Fort após a empresa ser flagrada adulterando a pesagem de lixo hospitalar no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron). Em resumo, a empresa estava pesando água para aumentar a quantidade de lixo coletado. Até sacos cheios somente com água foram encontrados. (http://bit.ly/3o8gkOt)
❌ Lixo hospitalar no aterro comum: em junho de 2019, em Porto Velho, uma empresa do grupo Amazon Fort que coleta lixo hospitalar foi flagrada jogando os detritos no lixão. A prefeitura de Porto Velho aplicou uma multa, mas na hora descobriu que a empresa tinha apenas R$ 40 mil em capital – valor que não bancaria um único caminhão de lixo. (http://bit.ly/3bViEpp)
❌ Combustível jogado no rio e em terrenos impróprios: em julho de 2020, a Amazon Fort foi contratada para descontaminar uma antiga termelétrica com vazamento de combustível em Rondônia. O material deveria ser levado pra capital e tratado, mas foi despejado em rios, cabeceiras de pontes e até em um terreno em que seria construído um hospital, contaminando a região com materiais altamente tóxicos. (https://bit.ly/3oYPole)
❌ Contratação pelo dobro do preço: em junho de 2019, o estado de Rondônia abriu uma licitação para coleta de lixo hospitalar que obteve dois ganhadores, cada um com uma proposta de R$ 6 milhões ao ano. O governo não chamou nenhuma das duas – mas meses depois contratou pelo dobro do preço a Amazon Fort, que havia perdido em todos os itens da licitação. (http://bit.ly/2XXNUvC)
Não é difícil enxergar o que podemos ter pela frente caso o projeto de destruição da Comcap avance: fraudes, superfaturamento, desprezo pelo meio ambiente e erros graves de operação.
A limpeza da cidade não é um balcão de negócios. A Comcap não pesa água para lucrar mais, não despeja combustível no rio para economizar no tratamento e não ganha contratos suspeitos pelo dobro do preço.
A Comcap é do povo de Florianópolis e vai sempre trabalhar por ele!
Com informações do #Sintrasem
