Durante a assembleia geral permanente da greve na última quarta-feira (8/7), no auditório da Reitoria, Dayana Schreiber, servidora Técnico-Administrativa em Educação (TAE) do Colégio de Aplicação da UFSC, ocupou o espaço destinado aos informes locais para fazer a leitura de uma carta aberta à comunidade escolar do CA. A nota é assinada em nome dos Servidores TAEs do Colégio de Aplicação, na qual é feito um repúdio ao clima instaurado naquela unidade entre técnicos, professores e alunos, sem relação, como enfatizam, com a greve da categoria e sim com os reflexos da redução das verbas orçamentárias para as universidades em contraste com a expansão do ensino superior e a consequente precarização das condições de trabalho e queda na qualidade do atendimento aos estudantes.
“Nos preocupamos com o bem estar de todos os estudantes e nos alarmamos com a posição de alguns colegas servidores públicos que tentam ferir o princípio da participação e gestão democráticas da escola. É de praxe a referência às categorias profissionais se dar nos termos: professores e servidores. Fundamental lembrar que servidores públicos somos todos, com o dever de zelar pela melhor qualidade de atendimento à população brasileira e disso também depende a valorização de nosso trabalho e de nossa carreira”, diz um dos trechos do documento.
Os responsáveis pela nota concluem a manifestação com um pedido a todos os integrantes da comunidade escolar no sentido de não repassarem à frente o que consideram uma verdadeira perversidade, o fato de sobrecarregar ou precarizar o trabalho quando não há condições objetivas para sua realização. Por último, convidam a todos para se unirem, “na luta por uma educação de qualidade, pela universidade pública e pela valorização dos trabalhadores da educação”.
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