O SINTUFSC e a nova Administração Central da UFSC

O SINTUFSC e a nova Administração Central da UFSC

A eleição para a Reitoria da UFSC terminou no último dia 11. Cinco chapas se inscreveram  para o pleito, umas com nomes bem conhecidos, outras nem tanto. As propostas, quase sempre,  se repetiam ou se completavam, raramente eram antagônicas. O que mais diferenciava as chapas era o método apresentado e a força dos apoios recebidos.

Entre as chapas estava a da atual reitora e sua vice, que buscavam a reeleição. Também havia chapas constituídas por experientes candidatos, onde, pelo menos, um dos integrantes da chapa já havia concorrido à  reitoria, como reitor ou vice, ou já havia exercido cargos de pró-reitores ou diretores de Centro.

Todas as chapas, suas propostas, peregrinação aos Centros de Ensino e novos campus, reuniões com estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, coletivos do movimento negro e cotistas, mulheres e LGBTT e a participação em debates, assim como a participação da comunidade universitária, contribuíram significativamente para que o processo eleitoral transcorresse num clima democrático.

Deste processo, as grandes vitoriosas são a UFSC e a sociedade, que financia a universidade pública e que dela necessita. Nesta eleição, as duas chapas que obtiveram votos suficientes  para estar no segundo turno eram constituídas por candidatos neófitos na corrida pela Administração Central da universidade. Este fato aponta a direção tomada pela comunidade universitária, que fez uma opção pelo novo.

Destacamos a importância do CUn e da COMELEUFSC para que o processo  transcorresse com transparência. O TRE, SINTUFSC e as outras entidades nomeadas pelo CUn garantiram a legitimidade do processo.

A eleição terminou, a chapa vitoriosa foi declarada vencedora e as concorrentes reconheceram o resultado do pleito. Não houve questionamento, aliás, como preconizam as bases do republicanismo.

Agora, cabe ao SINTUFSC e sua base, como sempre fez em sua história de lutas, continuar no caminho das conquistas, buscando os meios de implementar o plano de lutas da categoria aprovado em congresso (XII Consintufsc), e cobrar diuturnamente da chapa eleita e sua administração a efetivação do Plano de Gestão apresentado durante a campanha eleitoral.

Da mesma forma, espera atitude semelhante dos representantes sindicais dos professores e estudantes e, como sempre, estaremos envidando esforços na construção da unidade, unidade que tanto necessitamos para defender a universidade pública, gratuita e de qualidade, referenciada pelo interesse social.

O momento é de unidade, mas, a unidade a ser construída precisa  acontecer de fato,  não só no discurso, ainda mais neste momento em que os serviços públicos e o direito dos trabalhadores e trabalhadoras vem sofrendo ataques frontais, sendo o setores da educação, ciência e tecnologia os mais afetados com os cortes orçamentários e que tanto comprometem as universidades em sua autonomia.

Coordenação Geral do SINTUFSC

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