Em visita a agencia de comunicação da UFSC, novas propostas nascem para o desenvolvimento da competência e interação universitária
Em visita estratégica a Agecom, setor responsável pela comunicação da UFSC, o candidato a Reitor Irineu e o Vice Carlos Righi, ouviram a todos os servidores, sejam efetivos ou não, e aproveitam para explanar as suas principais metas quando forem eleitos. O compromisso é ser uma gestão mais ética, participativa e respeitando a toda comunidade universitária, sem a opressão atual aos moldes ditatoriais. Irineu começou a palestra apresentando um programa garantindo formação para os servidores-técnico administrativos da educação básica ao mestrado, além de um programa especial de orientação de elaboração de projetos e artigos científicos para acesso ao doutorado.
Um dos principais preocupações da candidatura Irineu/Righi é a questão da segurança no campus, que segundo Irineu, “é ridículo hoje a estrutura de segurança na UFSC. Há uma década foi extinto o cargo de segurança nas universidades, o que acabou fragilizando o trabalho de prevenção a assaltos, furtos e violência. Há drogas dentro do campus, não há segurança adequada, em reunião com os seguranças os mesmos informaram que existe pelo menos uma das guaritas que não tem sequer ramal telefônico e que são péssimas as instalações das guaritas”.
Uma denuncia recebida por um servidor é que funcionários terceirizados, entre eles seguranças, não poderão mais almoçar no RU, sendo que eles não recebem vale alimentação. Terão que pagar R$ 5,90 como visitantes! Irineu afirma que irá exigir o cargo se segurança por concurso, pois é estratégico para o campus.
Uma crítica substancial é em questão a forma em que está sendo dada a atual campanha da chapa de situação. Merece repúdio a forma desumana como a Cha oficial está tratando os servidores docentes e técnico-administrativos e até os estudantes da UFSC: ameaça de corte de projetos, pressão psicológica, troca de votos por cargos e ameaças de corte de bolsas. Nós, a chapa 02, Irineu e Carlos Righi possuímos uma forma adequada de mudar verdadeiramente a UFSC, mudar essa gestão patrimonialista, temos de fato, a melhor proposta para a UFSC.
Uma administração competente deve possuir respeito e eficiência, com pessoas éticas, com cultura, em um clima de trabalho difícil de ser igualado pela seriedade de todos. Não são promessas, são compromissos, estudar a estrutura da comunicação da UFSC na fonte. “Assim, vamos informar a sociedade o que de fato é pesquisado na UFSC, numa linguagem clara para toda a sociedade.
Segundo Carlos Righi, é importante ressaltar que a UFSC deve emitir informação e propostas, motivando a quem irá receber elas. Hoje no campus não há visão do futuro, a academia não está motivada, os alunos estão sofrendo de patologias psicossociais, como a depressão. Melhoraram-se as questões materiais, porém, não se adequou a motivação.
Para Righi, é preciso utilizar a UFSC como riqueza que gera o conhecimento. “A urna eletrônica gerada na UFSC tem uma boa estrutura de informática, mas um ruim planejamento de design. Tecnologia é da área de humanas, a técnica é o aparelho, tecnologia é a operação da máquina. Nós podemos planejar o nosso próprio tablet, temos competência absoluta para desenvolver isso. Com editais de pesquisa transdisciplinar, para resolver problemas como a fila no HU e a fabricação de novas tecnologias”, decide. É preciso entender nosso trabalho, usar de planejamento, sempre com diálogo.
Carlos Righi cita o exemplo da UFScar, onde o centro de desportos fica bem no meio do campus, e não em um canto qualquer, isto proporcionando a prática de esportes, eventos sociais, uma vida realmente coletiva e participativa. A universidade deve olhar com um fim mais abrangente. É dever da UFSC dar soluções à sociedade, ajudando principalmente às comunidades de seu entorno.
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