Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
08/03/2017
O Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras iniciou na manhã desta quarta-feira (8/3) com uma palestra, seguida de debate, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para tratar das mudanças que o Governo Federal quer fazer nos planos de aposentadoria dos brasileiros e brasileiras. A palestrante foi a professora estadual Anna Julia Rodrigues, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, e o tom das manifestações foi de descrença nas possibilidades de que a proposta não seja aprovada diante da confortável maioria parlamentar estabelecida pela base governista na Câmara e no Senado Federal.
“Essa reforma da Previdência Social representa um golpe na aposentadoria de milhões de brasileiros que estão há pouco no mercado de trabalho e que ainda nem se preocupam com o seu futuro, que está sendo exterminado com a proposta”, disse Anna Julia. A sindicalista reforçou aspectos negativos da reforma em relação às mulheres, como a equiparação aos homens da idade mínima de 65 anos para ter direito à aposentadoria. Hoje a exigência é de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens. Ela destacou também que a aposentadoria com valores integrais passará a exigir um tempo mínimo de contribuição de 49 anos. Ou seja, o filho dela, com 14 anos, teria que assinar a carteira de trabalho e passar a contribuir aos 16.
A sindicalista também falou sobre a reforma trabalhista que está sendo discutida no Congresso para retirar direitos históricos dos trabalhadores e ressaltou a necessidade de mobilizar as categorias para barrar a aprovação das medidas. Durante a palestra foram distribuídos impressos com informações sobre os malefícios do projeto que está sendo discutido em Brasília. No material estão os contatos dos deputados e senadores da bancada catarinense para que os trabalhadores pressionem os parlamentares para que votem contra o projeto.
Além de distribuir rosas às mulheres trabalhadoras que participaram do evento, o sindicato colocou uma Van a disposição dos filiados após o debate para se deslocarem ao Centro da Capital e participar das demais atividades do 8M Brasil – SC no Largo da Alfândega.