Na tarde da última quinta-feira (28/10), a partir das 14 horas, os Técnicos Administrativos em Educação da UFSC reuniram-se em Assembleia Geral do SINTUFSC para discutir a análise de conjuntura, representação dos TAEs no Conselho Universitário e Conselho de Curadores, análise do cenário para a eleição da Reitoria e realizar a leitura dos encaminhamentos da assembleia anterior.
A Assembleia começou com uma homenagem ao Dia do Servidor Público celebrado neste dia 28 de novembro. Em seguida, foram lidos e aprovados os encaminhamentos da assembleia anterior. O ponto sobre a Portaria MEC 837 – Retorno ao trabalho presencial foi retirado de pauta pois, quando foi lançada, sua interpretação foi ambígua. No momento de Assembleia, se mostrou claro que a Portaria dizia respeito apenas aos servidores ligados diretamente ao MEC, portanto não teria tanta relevância para a categoria.
No ponto dos informes, a delegação do SINTUFSC que está em Brasília acompanhando as mobilizações contra a PEC 32 / Reforma Administrativa trouxe um panorama das atividades que estão sendo realizadas, como atos no aeroporto, vigílias no Anexo II da Câmara e marcha até o Ministério da Economia. A concentração vem crescendo, mas precisamos seguir pressionando os parlamentares para votarem contra a PEC.
Continuando os informes, a Diretoria do SINTUFSC prestou contas sobre a ajuda financeira prestada à duas servidoras do HU que tiveram seu salário parcialmente cortado por um equívoco na folha de pagamento.
Na análise de conjuntura, foram discutidos assuntos como a PEC dos Precatórios que pretende estipular um teto anual para o pagamento de indenizações e, caso o pagamento não for feito, as pessoas devem entram na fila do próximo ano. O crescimento dessa fila é maior do que o governo pode pagar, ou seja, a indenização pode demorar anos para ser paga. Além disso, os TAEs presentes na Assembleia pontuaram que, enquanto a categoria está lutando contra a PEC 32, a reitoria está aproveitando para discutir a implementação da IN 65, que deve ser discutida, mas não é tão urgente quanto a luta contra a Reforma Administrativa – um exemplo disso é o novo Auxílio Brasil, que será custeado com o dinheiro da aprovação da PEC 32.
A seguir, os trabalhadores discutiram duas representações no Conselho Universitário e Conselho de Curadores. Os encaminhamentos foram de manter a atual representação da categoria nos Conselhos em caráter pro-tempore até meados de março de 2022; que o processo eleitoral de escolha de representantes seja integralmente organizado e conduzido pela categoria dos Técnicos-Administrativos, por meio de seus instrumentos de organização, a saber, o Sindicato de Trabalhadores da UFSC e suas instâncias estatutárias de decisão; e que os dois encaminhamentos sejam levados à reitoria por meio de uma reunião que ocorra antes de qualquer decisão por parte da reitoria.
Depois, os TAEs presentes discutiram a Eleição para a Reitoria da UFSC e o cenário para os próximos anos. O servidor Luiz Artur de Oliveira foi escolhido para representar a categoria na Comissão Eleitoral, juntamente de mais um TAE a ser escolhido em reunião da Diretoria.
Por fim, foram discutidas as condições sanitárias do retorno às aulas semipresenciais no Colégio de Aplicação. Desde o dia 18/10 os estudantes e trabalhadores estão em regime presencial tendo em média 17 estudantes por turma. O CA não está fornecendo EPIs para os trabalhadores terceirizados alegando que a empresa deve dar as condições, o que também não acontece.
Seguiremos acompanhando a situação local da UFSC e a conjuntura nacional.
Juntos somos mais fortes!

