Relato da reunião setorial CCJ e CSE: Trabalhadores da UFSC se manifestam contrários a forma que a Reitoria tenta impor o trabalho presencial

Relato da reunião setorial CCJ e CSE: Trabalhadores da UFSC se manifestam contrários a forma que a Reitoria tenta impor o trabalho presencial

Na manhã desta quinta-feira (26) aconteceu a primeira Reunião Setorial convocada pelo SINTUFSC para debater o retorno presencial na UFSC. Durante a reunião os Técnicos-Administrativos em Educação do Centro Socioeconômico (CSE) e do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) manifestaram sua posição em relação ao retorno e relataram a forma com que as chefias estão conduzindo este processo.

Os TAEs do CSE se manifestaram contrários ao retorno presencial da forma que a Reitoria prevê na Portaria e relataram que o diretor do Centro convocou uma reunião para debater esse assunto, comprometendo-se a levar o tema para discussão no Conselho Universitário (CUn). Os trabalhadores do CSE entendem que a volta ao trabalho presencial só deve acontecer após um estudo detalhado de cada setor da Universidade, levando em conta as especificidades de cada local de trabalho. 

A TAE e diretora no SINTUFSC, Elaine Tavares, afirmou que são os trabalhadores da UFSC, junto com o Comitê de combate ao Covid 19 (criado em 11 de maio pela PORTARIA NORMATIVA Nº 360/2020/GR, DE 11 DE MAIO DE 2020) que tem que definir como será a volta ao trabalho, em um momento seguro. E que cabe ao CUn deliberar sobre como será a volta. 

Durante a reunião também foi feita uma discussão sobre o momento em que a Reitoria publica a Portaria. Quando há uma campanha midiática, feita pela imprensa burguesa patrocinada pelos interesses de empresários e comerciantes, que tentam colocar os trabalhadores da UFSC como vagabundos e privilegiados. Colocando os servidores como os vilões da história e posicionando a população contra esses trabalhadores. Com isso, buscam esconder a estratégia do Governo Federal ao tentar aprovar a Reforma Trabalhista (PEC 32), que pretende acabar com o serviço público. 

Os TAEs do CCJ informaram que ocorreu uma reunião para adequação dos setores para a volta ao retorno presencial e que estão aguardando, mas o levantamento das necessidades dos setores já está sendo feito. Na reunião do CCJ foi deliberada a não obrigatoriedade do Retorno.

Nas falas ficou evidente que é um equívoco a forma como a Portaria foi escrita, e definida como uma portaria que “autoriza” o caos. Foi exigido que o Sindicato cobre da Reitoria que seja apresentado um estudo detalhado sobre a volta ao trabalho presencial.

Para o SINTUFSC a Portaria não especifica a obrigatoriedade da volta ao trabalho presencial. Ela consiste em uma orientação para atividades de adequação. Mas para isso é necessário analisar a realidade de cada setor.

O SINTUFSC informou aos trabalhadores presentes na reunião que tem atuado intensamente desde a publicação da Portaria Normativa Nº 405 a  406/2021/GR. “Estamos analisando as condições de trabalho em todos os setores da Universidade para que o retorno só aconteça com garantia de segurança à vida dos trabalhadores, o que nesse momento isso ainda não é possível”, afirmou o diretor Marcus Paulo Pessôa. 

O SINTUFSC irá encaminhar uma Audiência Pública para debater o retorno presencial com a Reitoria, além de criar um documento questionando as condições para a volta ao trabalho presencial. Também foi criado um canal de denúncia para coletar informações das condições de trabalho na UFSC e pressão para retorno presencial injustificado: denuncia@sintufsc.com.br

Com o objetivo de construir coletivamente uma resposta enquanto categoria, o SINTUFSC convoca a todos os TAEs da UFSC, filiados ou não, a participarem das atividades do Sindicato.

Participe!

Juntos somos mais fortes!

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