Integrantes do Comando de Greve dos trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFSC e representantes da administração central da universidade, reuniram-se na tarde desta sexta-feira, dia 8, para tratar da pauta da greve interna. A reunião não avançou nas negociações da pauta de reivindicações.
Carlos Vieira, chefe de gabinete, disse que a reitora vai manter a portaria 43/2014 que trata do controle de frequência dos TAEs. Os representantes dos trabalhadores argumentaram que a publicação dessa portaria foi desnecessária e anti-democrática já que não houve diálogo com os trabalhadores além de poder haver alternativas respaldadas pela autonomia universitária.
“No dia 5, quando da deflagração dessa greve, mandamos um ofício colocando os motivos da greve que foi respondido em ofício encaminhado no dia seguinte com argumentos ameaçadores. A reitoria optou pela via do medo e não do diálogo” disse um trabalhador. “E hoje estamos ouvindo a mesma coisa. Para a categoria essas respostas continuam insuficientes. Queremos a abertura do diálogo efetivo”, completou.
Sobre a realização dos debates públicos a respeito da jornada de trabalho e adesão à Ebserh, os representantes da administração da UFSC responderam que vão organizar um cronograma de atividades e propor na próxima reunião que será agendada para os próximos dias.
Ao final da reunião foi feito um documento contendo propostas feitas chamado de memória da reunião que disponibilizamos abaixo.