Integrantes da coordenação do Sintufsc e do Comando de Greve cobraram da administração central da universidade que manifeste posição sobre os principais pontos de reivindicação da greve interna dos técnico-administrativos em educação. A cobrança aconteceu na reunião que aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 4, no gabinete da reitora.
Sobre a revogação da portaria normativa 43/2014, o chefe de gabinete, Carlos Vieira, disse que ela ainda está em vigor mas passível de conversa. Disse também que vai levar esse assunto para a reunião de gestores que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 8, onde estarão presentes diretores de centros e outros integrantes da gestão.
Os trabalhadores explicaram que o direito a greve é assegurado pela lei e que o corte de ponto não seria legítimo nem legal. O chefe de gabinete argumentou que esse contexto foi levado à procuradoria para avaliação.
Muitas situações de assédio moral que estão acontecendo na instituição foram relatadas na reunião com a cobrança por parte dos trabalhadores de que a administração se manifeste veementemente para coibir tal prática por parte das chefias. Carlos Vieira argumentou que os casos de assédio devem ser denunciados à ouvidoria. A categoria reforçou o pedido para que a administração faça um comunicado escrito para orientar o comportamento das chefias.
Também foi comentada na reunião a sessão do Conselho Universitário que remeteu à reitoria a gestão das discussões sobre jornada de trabalho na universidade. O chefe de gabinete explicou que a instituição está montando uma comissão técnica com pessoas de outras universidades para discutir esse assunto.
Sobre a Ebserh, Carlos Vieira informou que a comissão que está estudando esse assunto está montando um calendário de discussões com a comunidade acadêmica para debater a adesão do HU à empresa.
Por fim, ficou acordado que após a reunião dos gestores que acontecerá no dia 8/9, a administração central da universidade irá se manifestar por escrito sobre os pontos abordados na reunião desta quinta e que este documento será debatido pela categoria na assembleia geral permanente que acontecerá na quarta-feira, dia 10.