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Servidor operado no HU registra agradecimento à equipe

Servidor operado no HU registra agradecimento à equipe

Aos 58 anos, João Carlos da Silva nunca tinha passado perrengue tão grande quanto esse no seu relacionamento com a diverticulite, doença intestinal que ficou famosa no País desde que matou o ex-presidente Tancredo Neves, nos anos 80. “Pois então, há 30 anos que convivo numa boa com essa doença presidenciável”, diz o servidor da UFSC, com uma certa dose de bom humor, ao lado da esposa Léa Pereira, de 53 anos, que acompanha o marido desde o primeiro dia de internação na ala de clínica médica II, no quarto andar do Hospital Universitário. “As pessoas não imaginam que aqui exista um atendimento feito por pessoas tão comprometidas com os pacientes”, elogia João Carlos. “É por isso que a gente deve continuar lutando para que o HU continue público, gratuito e de boa qualidade. Pois apesar da dificuldade dele, como a falta de pessoal, a equipe está sempre rindo e conversando com a gente”, conta.

Ele realizou a cirurgia no último dia 7 de maio, depois de uma internação que começou no dia 21 de abril, até que os exames permitissem a operação pela equipe do coloproctologista Humberto Fenner Lyra Junior. “O cirurgião e o doutor João Carlos Costa de Oliveira, que fazia parte da equipe, foram sensacionais. A residente Carla, todo dia as seis e meia da manhã está aqui para olhar a gente. A equipe de enfermagem e os auxiliares merecem todos os elogios. Que Deus os ilumine e que eles continuem com essa mão perfeita para fazer esse trabalho”, agradece João Carlos.

Com 32 anos de UFSC, João Carlos já passou pela BU, pelo CCA, pela Reitoria e atualmente está no CCE. Hoje ele cuida dos espaços físicos da unidade, supervisionando as necessidades do Centro. João Carlos começou a enfrentar crises mais fortes da doença no ano passado, e viu complicar o seu quadro clínico desde fevereiro último, quando contraiu uma infecção provocada por bactérias mais renitentes. A doença é caracterizada por inflamações nos intestinos, provocadas por pequenos nódulos que acabam retendo resíduos de alimentos granulados, causando sangramento. “Levei um susto, fiquei apavorado pois nunca havia enfrentado uma cirurgia antes e nesses momentos a gente fica muito vulnerável. Tive muita dor”, conta ele, ao lado da esposa Léa.

Os filhos de João Carlos acompanham de perto o processo de recuperação do pai. Enquanto o mais velho deles, João Gustavo, de 27 anos, está na Alemanha onde faz doutorado na área de Engenharia de Materiais, o do meio Felipe, tem 24 anos e estuda Biblioteconomia na UDESC, e o filho mais novo, Luiz Artur, de 21 anos, faz Zootecnia na UFSC. O mais velho fica sabendo da saúde do pai através de contatos feitos pela Internet, enquanto os mais novos são parceiros da mãe nas visitas no hospital. Como os dois mais moços são solteiros eles ainda moram com os pais, que fez aniversário dia 28 do mês passado, em plena internação. A esperada alta hospitalar de João Carlos aconteceu no final da tarde desta segunda-feira (18).

Foto: João Carlos e a esposa Léa na semana passada, últimos dias da internação

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