A direção do SINTUFSC acabou obtendo a redução no índice de reajuste do plano de saúde Agemed oferecido aos filiados e seus familiares como uma alternativa ao plano institucional oferecido pela Universidade aos trabalhadores. Na semana passada a direção esteve reunida com o representante da empresa na sede do sindicato. O objetivo foi negociar a redução do percentual de reajuste das mensalidades do plano, comunicado oficialmente como sendo de 11,92%. Nesta terça-feira (27/8) a empresa confirmou a redução de quase dois pontos percentuais, apresentando um novo índice de correção de 10%, que continua sendo considerado abusivo pela direção do sindicato.
Além do assessor jurídico da entidade, Antônio Carlos da Silva, participaram da reunião os coordenadores Celso Ramos Martins e Cláudio Roberto Silvano, que manifestaram ao representante da empresa, Fábio Sansone a preocupação com as finanças pessoais dos filiados, comprometidas pelo congelamento salarial imposto por sucessivos governos. De acordo com o representante da Agemed, o reajuste é provocado pelo aumento da sinistralidade acima dos 70% previstos no contrato. A sinistralidade é o índice de utilização dos serviços médicos previstos pela cobertura oferecida pelo plano.
Um dos problemas apontados pelos diretores da entidade é quanto ao valor pago aos trabalhadores pelo Governo Federal a título de subsídio. “Não foi reajustado devidamente ao longo dos anos, prejudicando seriamente a permanência dos segurados no plano”, disse Celso Martins. “Vai acontecer o que houve com os reajustes dos outros planos, sempre acima da inflação, o que é abusivo, e faz com que em dois, três ou quatro anos os funcionários fiquem sem condições de pagar a mensalidade do plano de saúde”, afirmou ele.
Cláudio Silvano destacou o modo como a direção tem tratado as negociações com a operadora do plano, sempre de forma transparente e com a presença do advogado e dos diretores do sindicato. Celso Martins ressaltou o benefício oferecido pela operadora, previsto contratualmente e enquanto vigorar o contrato, de repasse mensal ao sindicato de 2% do valor pago pelos filiados.
Fábio observou que no mês de aniversário da assinatura do contrato, em outubro, há um benefício oferecido aos trabalhadores que ingressarem na primeira quinzena do mês, sem necessidade de carência. Em abril houve uma reunião para cobrar melhorias nos serviços oferecidos pela operadora, que enfrentava problemas com os prestadores de serviços.
