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Sindicato diz não ao PLP 257/2016 em manifesto no aeroporto

09/08/2016

Sindicato diz não ao PLP 257/2016 em manifesto no aeroporto

Por dois dias seguidos o SINTUFSC se fez presente na luta contra a aprovação do PLP 257/2016 pelos deputados federais em Brasília. Nesta terça-feira (9/8) membros da entidade participaram da nova atividade no aeroporto Hercílio Luz, na Capital, com entrega de uma carta aberta aos parlamentares federais e aos passageiros dos vôos no início da manhã com destino a Brasília e outras Capitais do País. Dilton Mota Rufino, coordenador de formação de políticas sindicais do SINTUFSC participou do ato e destacou que o projeto representa a retirada de direitos dos servidores de todas as esferas. “Se for aprovado este PL vai congelar salários, acabará com a política nacional de valorização do salário mínimo, aumentará o valor da previdência dos servidores públicos, assim com trará uma proibição de contratação e expansão dos serviços, ou seja, a população também sofrerá com este projeto”, destacou.

A panfletagem contou com representantes do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público, que tem a participação de entidades como o Sinjusc, Sintespe, Sinte e CUT. Para Rinaldo Luiz da Silva, 2º Secretário de Estudos Socioeconômicos e Formação Sindical do Sinjusc, o sindicato dos trabalhadores no Judiciário Estadual, o trabalho foi produtivo, com a entrega do documento para pessoas envolvidas no projeto. “Conseguimos entregar em mãos esta carta ao Deputado Jorginho Mello e também ao senador Dário Berger, informando este último que, caso o projeto passe pela Câmara Federal, a bomba irá cair nas mãos do Senado e ele será um dos responsáveis pelo desmonte do serviço público, caso vote pela aprovação.  Fizemos nossa parte e tivemos uma boa aceitação do público em geral, estamos confiantes para que o PLP 257/16 não seja aprovado nesta data. Agradecemos o apoio dos colegas da Aprasc e da ANFIP e demais colegas que seguiram à Brasília, também contra o PL”, destacou ele.

Mariléia Gomes, diretora do Sintespe, o sindicato dos trabalhadores no serviço público estadual, disse que este projeto vai desmontar o serviço público: “Isso trará precarização da saúde pública e da educação. Ainda reduzirá a folha de pagamento dos servidores e acabará com os concursos públicos. É um retrocesso ao país. Nem mesmo servidores estão a par do assunto, então, nossa intenção é conscientizar principalmente a população, que perderá muito se o referido projeto for aprovado”.

Fonte: Sinjusc

 

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