Após inundação no almoxarifado e patrimônio do HU-UFSC, Sintufsc junto de sindicatos cobra ações de emergência e denuncia riscos de contaminação
07/02/2025Em reunião nesta quinta-feira, 6, o SINTUFSC, em conjunto com Simdlimp e […]
13/12/2016
Depois de quase oito semanas em greve nacional da categoria, os trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram em assembleia geral na manhã desta terça-feira (13/12) pelo retorno ao trabalho na próxima quinta-feira (15/12). A deliberação seguiu a orientação da Fasubra, Federação dos sindicatos de trabalhadores das universidades públicas do País, que recomendou um recuo estratégico na mobilização da categoria.
Os trabalhadores da universidade também aprovaram a orientação nacional de continuar em estado de greve e avaliam que no próximo ano a luta contra a aprovação da reforma da Previdência vai exigir a unidade da classe trabalhadora no País. A mesa foi dirigida por Celso Ramos Martins e Maria Aparecida Pereira Martins, da Coordenação do SINTUFSC e Eduardo Luz, pela base sindical.
A paralisação, iniciada em 24 de outubro, fez parte da luta contra a aprovação pelo Senado Federal do Projeto de Emenda Constitucional 55/2016, a chamada PEC do Teto, que limita por 20 anos os investimentos públicos em Educação e Saúde, além de uma forma de a categoria pressionar o Governo Federal pelo cumprimento integral dos acordos firmados durante a greve nacional de 2015.
A questão do assédio moral também foi objeto de debate durante a assembleia, que aprovou a divulgação da iniciativa de alguns trabalhadores que criaram um blogue na rede mundial de computadores para acolher depoimentos de envolvidos em situações desta natureza e tornar públicos seus relatos, sob a proteção do anonimato. O blogue “Chega de Assédio” pode ser acessado clicando aqui.
O processo administrativo que trata da situação do servidor Daniel Dambrowski voltou à pauta, em que foi informado que a administração ouvirá novamente os envolvidos antes de tomar uma posição definitiva sobre o assunto. Instaurado pela gestão anterior, o processo concluiu pela exoneração do trabalhador, que estava em estágio probatório e esteve envolvido na greve interna de 2014. A defesa de Daniel considera que há uma série de vícios no processo e defende a revisão do mesmo.