O Grupo de Trabalho composto por representantes da base, Prodegesp, SINTUFSC e CIS discute, de forma integrada, o teletrabalho, a flexibilização da jornada de trabalho e o dimensionamento de pessoal na UFSC. A discussão referente ao teletrabalho tem sido feita em espaços de diálogo entre os TAEs e a Reitoria, como audiências públicas e reuniões, por exemplo. Ouvindo os TAEs, duas propostas foram elaboradas pelo GT e apresentadas na última audiência realizada no dia 13 de outubro.
A primeira proposta considera o Programa de Gestão e Desempenho (PGD), regrado pelo Decreto 11.072/2022 e pela IN 65, modificando os processos de trabalho na instituição. Com base em metas e prazos para a “entrega” de cada tarefa, os servidores poderiam exercer suas atividades de forma presencial ou remota.
A segunda proposta considera o teletrabalho em si, sem modificação nos processos de trabalho na instituição. Tomando como base a jornada de trabalho definida, a UFSC seguiria normativa própria e teria como forma de organização e transparência o Controle Social de Assiduidade, já em piloto na instituição.
Para cada uma das propostas foi criado um cronograma de implementação, fluxos de trabalho e minutas de normativas.
As informações são disponibilizadas pelo GT na página https://teleflexdim.paginas.ufsc.br/ garantindo a transparência e disponibilizando todo o material produzido durante essas sete semanas de trabalho. Os membros do GT recomendam à comunidade universitária a leitura dos documentos. Entende-se que, quanto maior o conhecimento sobre o assunto, maior será a contribuição ao debate.
Como se daria a implementação das propostas?
A implementação das propostas apresentadas pelo GT teriam início imediato, a partir da tomada de decisão por parte da Gestão Central sobre qual delas adotar. O início ocorreria a partir de pilotos, com locais a serem definidos pela Gestão e com portaria normativa específica para pilotos emitida pelo reitor. Ainda que a reitoria queira construir o debate dentro do Conselho Universitário, o entendimento do GT é de que os pilotos, já iniciados, poderiam subsidiar discussões no CUn e adaptações na Minuta de Normativa elaborada.
Para a proposta que considera o PGD na UFSC, os pilotos iniciariam com a organização da Unidade onde estes estão inseridos, elaborando-se o Plano de Gestão da Unidade, o que inclui a Tabela de Atividades, o Grau de Complexidade de cada atividade e o tempo previsto para execução e entrega. Após o momento inicial de organização, os servidores dos setores escolhidos que aceitarem participar do piloto do PGD, presencial ou teletrabalho, elaborariam seus Planos de Atividades, incluindo tarefas que, somando o tempo de execução, respeite o regime de contratação do trabalho. O controle seria feito de forma analógica, subsidiando a elaboração de sistema próprio na instituição. Após o período para realização das entregas, podendo ser semanal, quinzenal ou mensal, a chefia imediata avaliaria cada atividade desenvolvida pelos servidores sob sua supervisão, conferindo nota de 0 a 10 e registrando um feedback. Maiores detalhes podem ser encontrados no Fluxo de Trabalho para o Programa de Gestão e Desempenho na UFSC.
Para a proposta que considera o teletrabalho na UFSC, os pilotos iniciariam com a organização do Plano de Atividades Mensal dentro do Controle Social de Assiduidade. No plano, os servidores inseririam as funções exercidas, sendo as mesmas encontradas na Avaliação de Desempenho Anual, registrando seus horários de trabalho. Após o período de um mês, a chefia imediata, em conjunto com mais dois servidores, avaliaria o cumprimento do Plano. Maiores detalhes podem ser encontrados Fluxo de trabalho para o Teletrabalho na UFSC
Qual a posição da Reitoria em relação às duas propostas?
No atual momento, a Gestão Central está refletindo sobre as propostas apresentadas e analisando a adequação de cada uma delas à realidade da instituição e ao Projeto de Universidade em vigor.
