A Universidade contratou 52 novos vigilantes terceirizados, durante o período das férias, para reforçar a segurança nos campus da Trindade e dos campi de Araranguá e Curitibanos. Enquanto que no Hospital Universitário, a administração abriu concurso para contratação de 149 profissionais para preenchimento das vagas que a Justiça Federal, em decisão do dia 16 de novembro de 2009, ordenava a contratação de 196 profissionais.
“Foi compro¬vada a existência de uma capacidade instalada que simplesmente não fun-ciona por falta dos cor¬respondentes servidores, enquanto a população carente do SUS aguarda em corredores impróprios e salas de espera”, diz o juiz Hildo Nicolau Perón, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, na sentença.
No caso da segurança, a administração da universidade ainda adquiriu mais 415 câmaras de vigilância, somada às já existentes, são 1167 aparelhos espalhados pelo campus universitário.
Agora também, no HU, está em andamento a terceirização do Serviço de Prontuário do Paciente, setor onde ficam arquivados os prontuários dos pacientes. Atualmente o local acumula papéis até pelo chão, dificultando a circulação dos funcionários e também é um perigo para a saúde já que a ventilação é deficiente.
Sem ter como resolver esta situação dos prontuários, a direção do HU optou por contratar uma empresa especializada. “Essa empresa vai guardar os prontuários e seguirá uma rotina estabelecida pelo HU como, por exemplo, trazer diariamente os prontuários requisitados e acomodá-los de maneira específica”, explica a Diretora de Apoio Assistencial do HU, Prof. Maria de Lourdes Rovaris.
A terceirização é o mesmo que privatização da universidade e exploração de trabalhadores. A universidade paga um alto valor por esses contratados com empresas e os trabalhadores terceirizados ganham muito pouco e são altamente explorados.
