Os trabalhadores técnico-administrativos da UFSC, reunidos em Assembléia Geral Permanente, no dia 10 de outubro, decidiram paralisar suas atividades durante 24 horas no próximo dia 16 de outubro, quinta-feira. A idéia é fazer uma paralisação ativa. No período da manhã, será realizada mais uma sessão da AGP, no Restaurante Universitário com um ponto único, que é discutir a oficialização da jornada de trabalho de seis horas diárias, para atender a comunidade por 12 horas ininterruptas.
No período da tarde, os trabalhadores vão participar de um ato unificado, com diversas outras entidades do movimento sindical, estudantil e popular. A concentração será às 16h, na Praça Tancredo Neves, ao lado da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Depois, os trabalhadores vão sair em caminhada até o Ticen, onde um manifesto do Mucap – Movimento Unificado contra a Privatização será entregue a população.
Na sessão da AGP do dia 10, os trabalhadores da UFSC também elegeram três delegados para participarem da Plenária Estatutária da Fasubra, que acontece nos dias 17 e 18 de outubro, em Brasília. Os eleitos foram Eduardo Luz, Ivalter Sebastião Coutinho e Terezinha Cecatto, que também irá representar a categoria na plenária da CNESF – Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais.
Os delegados eleitos para plenária da Fasubra irão a Brasília com o objetivo de defender as seguintes propostas aprovadas na AGP:
– Manifestar a rejeição total ao veto do step constante;
– Exigir que a Fasubra haja de modo efetivo para a implementação de uma carreira verdadeira para os trabalhadores técnico-administrativos em educação;
– Retomada da luta pela recuperação dos cargos extintos ainda necessárioos para a universidade. Neste sentido cobrar que a Fasubra encaminhe, através de parlamentares, um projeto de lei que recupere os cargos;
– Reativação imediata do GT-Carreira da Fasubra;
– Retomada da luta contra as terceirizações, que significam a privatização dos serviços públicos;
– Indicativo de que a Fasubra estimule nos Estados a criação de Movimentos contra a Privatização, do mesmo modo que está sendo feito em Santa Catarina, com a retomada do Mucap – Movimento Unificado contra a Privatização.