Os trabalhadores catarinense mostraram sua força saindo às ruas da capital e em várias outras cidades nesta quinta-feira, dia 11. O Dia Nacional de Luta, chamado pelas centrais sindicais, aconteceu em todo país e foi uma forma da classe trabalhadora colocar a pauta das categorias nas negociações com o governo, patrões e divulgar para a sociedade.
Homens, mulheres, crianças, idosos. Trabalhadores da cidade e do campo, estudantes ocuparam as ruas da cidade para reivindicar direitos e melhorias nas condições de vida, dos serviços públicos. A tarifa zero foi amplamente exigida com criativas palavras de ordem. Cerca de 3 mil pessoas participaram do ato.
O Sintufsc participou da mobilização em Florianópolis com faixas e a Banda Parei. As reivindicações são de jornada de 30 horas semanais, reenquadramento dos aposentados, antecipação do reajuste salarial entre outras aprovadas na plenária da Fasubra para a categoria.
“É um momento importante quando a classe trabalhadora se une e sai às ruas para reivindicar seus direitos. Sabemos que só conseguimos melhorias quando saímos às ruas, protestamos”, argumenta Teresinha Ceccato, integrante da coordenação geral do Sintufsc.
No período da manhã, os servidores técnico-administrativos (STAs) da UFSC se concentraram no hall da reitoria. Celso Ramos Martins, também integrante da coordenação geral do Sintufsc, explicou os motivos do dia nacional de luta e a importância de os servidores públicos, principalmente da educação, participarem da manifestação.
“Há tempos nós estamos exigindo 10% do produto interno bruto para a educação e agora é um momento em que toda a sociedade também está pressionando para esta reivindicação. Também cobramos melhores condições de trabalho como jornada de seis horas e salários dignos”, explicou Celso.
Depois do ato na UFSC, os STAs seguiram para o centro onde se juntaram aos demais trabalhadores na praça Tancredo Neves, em frente à Assembleia Legislativa. Mais tarde, às 15 horas, todos saíram em marcha pelas ruas do centro passando pela Secretaria Estadual de Educação, Correios da Praça XV, Prefeitura, Secretaria de Saúde, Polícia Civil e depois finalizaram o ato em frente ao Ticem.
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