O reitor pro tempore da UFSC, professor Ubaldo César Balthazar, deu entrevista coletiva para a imprensa na tarde desta segunda-feira (6/11) para falar sobre os desdobramentos da decisão do Conselho Universitário (CUn), que na semana passada decidiu por indicá-lo para a missão de gerir a Universidade até a realização de novas eleições diante do afastamento por licença médica da reitora em exercício, professora Alacoque Erdmann.
Ubaldo, que é o diretor do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFSC, falou sobre diversos assuntos e confirmou que a equipe de pró-reitores e secretários da gestão Cancellier, que havia pedido exoneração em massa, atendeu a seu apelo para recomposição e o retorno às funções. “Queremos voltar à normalidade”, disse durante a entrevista, contando que esteve reunido na última sexta-feira com os integrantes da equipe.
Ele informou que além do SINTUFSC, a associação dos pró-graduandos (APG) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) já haviam encaminhado os nomes para composição da comissão eleitoral paritária que vai coordenar a consulta informal à comunidade acadêmica para a escolha do novo reitor da Universidade. A comissão tem prazo até 26 de abril do ano que vem para concluir o processo eletivo, a ser feito de modo paritário. “Não temos plano B”, respondeu a um dos jornalistas, caso o Ministério da Educação não acolha a deliberação do CUn feita na semana passada e já encaminhada pelo gabinete da Reitoria para Brasília.
O reitor disse que estão aguardando uma resposta o quanto antes pois, caso contrário, o Conselho tem reunião na próxima quinta-feira para discutir e tentar encontrar uma saída para a crise na universidade desde o suicídio de Cancellier na esteira da operação Ouvidos Moucos, executada pela Polícia Federal a partir da ação da Corregedoria da universidade.
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