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Vigilantes na luta

Vigilantes na luta

UFSC promove seminário nacional sobre segurança nas universidades

Agentes de vigilância das principais universidades brasileiras já estão reunidos na UFSC, para discutir os problemas de segurança pública que afetam suas instituições. Trata-se do XVIII Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES), que acontece de 10 a 13 de fevereiro, no auditório da Reitoria.

O objetivo do evento é o de discutir a atuação dos profissionais de vigilância, propondo políticas de segurança pública para as universidades. Autoridades governamentais também participam do seminário, abordando a atuação integrada com os diferentes órgãos de segurança. Estão confirmadas as presenças da delgada Júlia Vergara, da Polícia Federal; do delegado Márcio Fortkamp, da Polícia Civil; do tenente-coronel Newton Ramlow, da Polícia Militar; e do deputado estadual Amauri Soares.

Estarão em debate temas como segurança pública no Brasil e o impacto nas IPES, gerenciamento de crises, saúde do trabalhador, legislação, entre outros. Duzentos trabalhadores de dezenas de universidades brasileiras já confirmaram presença. O evento é uma promoção conjunta do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) e do Departamento de Segurança da UFSC (Deseg), com o apoio da Federação Nacional dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Mais informações pelos telefones 37219220

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Vigilantes na Luta

José Francisco Moraes de Lima, um dos coordenadores nacionais do seminário, aposentado pela UFPA – Universidade Federal do Pará, em Belém, conta que a idéia de realizar um encontro nacional de vigilantes surgiu em um congresso da Fasubra, realizado em 1986, em Belo Horizonte.
Lima, que trabalhou 42 anos como vigilante na UFPA, diz que os objetivos principais do encontro são de conscientizar, politizar e ajudar os trabalhares a descobrirem como atuar da melhor maneira possível como vigilantes dentro de uma instituição de ensino.
Ele lembra que o primeiro seminário nacional, realizado em Brasília, reuniu cerca de 30 vigilantes de várias instituições de ensino espalhadas pelo Brasil. Mas não teve apoio da Fasubra, nem dos sindicatos de base, que acreditavam que eles estariam realizando uma organização paralela o que poderia enfraquecer a luta dos trabalhadores. Por conta disso, os vigilantes tiveram que bancar todas as despesas do encontro e ele aconteceu à revelia da Fasubra.
O trabalhador, que é formado em filosofia e cursa pós-graduação em docência de ensino superior, afirma que o encontro nacional já trouxe várias conquistas para os vigilantes e realizá-lo anualmente permite que eles estejam vigilantes e possam fortalecer a luta. Lima considera que a organização do encontro foi à ponta de lança do movimento organizado dos trabalhadores.
Antonio Tavares, também um dos coordenadores nacionais do seminário, trabalha há 24 anos como vigilantes na UFGO – Universidade federal do Goiás. O trabalhador também foi um dos fundadores do encontro e estava presente na primeira reunião onde nasceu a idéia. Tavares reforça a importância do encontro, que, segundo ele, serve para discutir e traçar estratégias para a atuação específica dos vigilantes dentro das instituições de ensino.
Essa é a primeira vez que o seminário acontece em Florianópolis e os organizadores esperam a participação de cerca de 200 vigilantes das universidades de todo o país. A expectativa é de que os seguranças, além de discutirem o trabalho nas universidades, possam concluir uma minuta de um projeto que eles estão elaborando com o objetivo de aperfeiçoar e melhorar as condições técnicas de trabalho dos vigilantes.
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