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Artigo PEC 520

Artigo PEC 520

Na última Reunião do Conselho Universitário – Cun -, da UFSC, nós, representantes dos Servidores Técnicos Administrativos, nos posicionamos contrários à Medida Provisória nº 520 do Governo Federal, que, no apagar das velas do último dia do ano de 2010, criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, responsável pela administração de 46 HUs.

Entendemos que os Hospitais Universitários necessitam urgentemente é da abertura de novos Concursos Públicos para o preenchimento de vagas em quantidade e qualidade necessárias à satisfação da sociedade.

A referida Medida Provisória é um golpe mortal aos Hospitais Públicos e interessa apenas ao “lobby” (pressão) feito pela iniciativa privada em cima de uma classe política medíocre.

Aproveito para parabenizar o Prof. Carlos Alberto Justo da Silva – (Prof.Paraná, como é conhecido), Vice-Reitor da UFSC, que mais uma vez se posiciona contrário aos absurdos impostos, que trazem prejuízos e insatisfação à população carente brasileira.

Tomo a liberdade de trazer para a página do nosso SINTUFSC matéria veiculada na página da UFSC, com a posição do Prof. Paraná a respeito desse assunto. Quero, dessa forma, expor o posicionamento dos representantes da Cun, também minha opinião, de que a instituição da referida empresa irá acabar com a qualidade dos atendimento nos Hospitais.

Muito dizem que lei se cumpre, é verdade, mas afirmo que a luta e a vontade da população mudam e acabam com leis absurdas.

Miguel Arcângelo Broering

Notícias da UFSC
Vice-reitor é contra criação de empresa para administrar os Hospitais Universitários
Publicado em 2 de maio de 2011, às 13:55

Ex-diretor do Hospital Universitário da UFSC, o atual vice-reitor da Universidade, Carlos Alberto Justo da Silva, considera “equivocada” a Medida Provisória 520, que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, responsável pela administração de 46 HUs em todo o país. Assinado no apagar das luzes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 31 de dezembro de 2010, o documento está provocando grande polêmica no meio universitário e junto aos profissionais da área da saúde, porque a empresa a ser criada tem todas as características, direitos e obrigações das corporações privadas.
“Cada hospital tem desafios diferentes”, raciocina o vice-reitor, “e eles devem ser enfrentados de acordo com as suas peculiaridades. No nosso caso, é importante respeitar a opção de ser 100% SUS e a decisão de continuar atuando como uma autarquia ligada à Universidade Federal de Santa Catarina. Além disso, existe a questão da autonomia universitária, que dá às instituições a prerrogativa de buscar as soluções para seus problemas”.
O que levou o governo a editar a MP 520 foi a necessidade regularizar a situação de 26 mil funcionários contratados por meio de fundações de apoio, já que o governo não tem realizado concursos de admissão e autorizado a contratação dos aprovados em anos anteriores. O Hospital Universitário da UFSC, no entanto, tem apenas 155 profissionais vinculados à Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitário (Fapeu), um número modesto no conjunto de mais de 1.300 servidores.
Para o vice-reitor, “é possível recuperar os hospitais sem adotar uma medida única para todo o Brasil”. Ele diz que nem a Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue) e nem a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) foram consultadas pelo governo antes da elaboração e publicação da MP 520. Mesmo que haja hospitais com mais de mil funcionários contratados pela CLT e muitos deles estejam endividados, ele é contra a administração de uma empresa única para tentar o saneamento desses estabelecimentos.
Carlos Alberto Justo da Silva, que é médico por profissão, também acha que é preciso flexibilizar a lei geral das licitações (lei nº. 8666) para facilitar o trabalho dos HUs, e considera que questões pontuais podem ser solucionadas no âmbito interno das universidades. “Não temos dívidas, mas morreremos de inanição, com todos os hospitais universitários, caso a MP 520 seja aprovada”, diz ele.
Referência nacional – Fundado em 1980, o HU é o único hospital totalmente público em Santa Catarina e atende a pacientes de todo o Estado. A cada ano, são mais de 240 mil as pessoas que passam pela emergência, ambulatório e setor de internação. Ele já recebeu o prêmio Amigo da Criança, da Unicef, e sua maternidade é referência nacional.
Entre as conquistas mais recentes do HU/UFSC está a realização de transplantes de córnea e de outros procedimentos de alta complexidade na área da oftalmologia. Os transplantes de rim e fígado começam a ser planejados, abrindo uma nova perspectiva para centenas de pessoas que aguardam esse tipo de cirurgia para voltarem a ter uma vida normal.

Mais informações com o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, pelo tel: (48) 3721-6311/3721-6022.
Por Paulo Clóvis Schmitz/ jornalista na Agecom

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