Cada vez mais categorias estão dizendo sim a paralisação de atividades para lutar pelo avanço nos processos de negociação com o governo. Nesta segunda servidores da Funai em Tocatins, HFA no Distrito Federal, Incra e Funasa no Piauí e Ceplac no Pará iniciaram greve por tempo indeterminado se juntando a milhares de trabalhadores de setores como Funasa, Ministério da Saúde, Agricultura, Incra, Area Ambiental, Justiça, Arquivo Nacional, PRF, Cnem, Trabalho e Emprego, Previdência Social, entre outros. Com adesão de servidores em Tocatins e no Piauí agora são onze estados (Pará, Sergipe, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão, Tocantins, Piauí) e o Distrito Federal a registrar oficialmente paralisação de servidores da base da Condsef. Esta semana a realização de assembleias será intensa em todo o Brasil. Só nesta segunda acontecem mais de 30 assembleias no Rio Grande do Sul, Pernambuco e outros.
O resultado das assembleias deve ampliar o quadro nacional da greve da base da Condsef. Para a entidade apenas a forte mobilização dos servidores será capaz de modificar o cenário das negociações que seguem sem qualquer avanço no Ministério do Planejamento. Até o momento nenhum setor recebeu propostas concretas por parte do governo. O objetivo dos processos de paralisação é exatamente o de conseguir estabelecer avanços e fazer com que o governo destrave os diálogos que permanecem inalterados desde janeiro quando a Condsef, a CUT e outras 29 entidades nacionais apresentaram a pauta de reivindicações dos servidores federais.
Fonte: Condsef
