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Relato das reuniões setoriais com trabalhadores das Reitorias e SEOMA

Relato das reuniões setoriais com trabalhadores das Reitorias e SEOMA
Na manhã desta quinta-feira (02/09), às 10h, ocorreram simultaneamente duas reuniões setoriais com os trabalhadores das Reitorias I e II e da Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente (SEOMA).
 
Os TAEs presentes lotados nas Reitorias criticaram a forma com que a administração tenta impor o retorno presencial na Universidade: sem um detalhamento de como será o retorno e desrespeitando as medidas de segurança adotadas pela própria UFSC. Questionaram a desresponsabilização dos gestores em transferir o ônus de determinar o retorno presencial para as chefias e jogar a culpa da decisão do não retorno presencial aos TAEs. E também ressaltaram que os trabalhadores não se omitem da necessidade do retorno presencial, mas que só seja feito sem colocar em risco a vida dos trabalhadores e da comunidade universitária.
 
Os trabalhadores comentaram que há espaços físicos problemáticos nas Reitorias mesmo antes da pandemia, onde não há janelas e locais de pouca circulação de ar. Esses setores já pleitearam medidas que resolvessem esses problemas, mas sem nenhuma resposta. Agora, durante a pandemia, seria impossível voltar nessas condições.
 
Os servidores informaram que foram avisados duas semanas antes das Portarias serem publicadas, sobre o retorno presencial no dia 20 de setembro – o que gerou uma série de questionamentos sobre como seria, além de se tratar de falta de isonomia e igualdade no recebimento de informações. A Diretoria do SINTUFSC repudia a atitude e a considera inadmissível pela falta de transparência na gestão das informações.
 
Comentaram também que a pressão maior é para que os setores administrativos voltem, mas que não tem condições para o retorno presencial nesse momento. Já está sendo feito um documento com os questionamentos sobre o retorno presencial e somente quando todas as perguntas forem respondidas é que poderão voltar ao trabalho presencial.
 
Já os trabalhadores da SEOMA relataram que receberam a Portaria com muito descrédito, por entenderem que se tratava de uma resposta à mídia e economia catarinenses. É consenso entre os TAEs presentes na reunião que o planejamento para o retorno é necessário e fundamental, mas não nesses moldes como foi anunciado.
 
Sobre a infraestrutura, os próprios setores que cuidam e fiscalizam as condições dos demais prédios da UFSC padecem de salas com ventilação adequada, por exemplo. Os problemas estruturais da Universidade não foram sanados pelo Recupera UFSC e não vai ser agora, no meio de uma pandemia, que os trabalhadores conseguirão dar conta de todas as mudanças necessárias.
 
Outra preocupação muito grande diz respeito à distribuição de EPIs. Muitos trabalhadores da SEOMA têm realizado trabalho presencial desde o começo da pandemia, por se tratar de um serviço essencial que demanda, muitas vezes, presença física. Em abril deste ano, o setor recebeu álcool gel vencido.
 
A Diretoria do SINTUFSC se coloca à disposição dos trabalhadores para dar todo o apoio para que o retorno não aconteça sem as condições necessárias à segurança e à preservação da vida. Estamos realizando uma série de reuniões setoriais para debater com cada setor as condições de trabalho. É muito importante a participação dos TAEs, filiados ou não ao Sindicato.
 
Também foi divulgado o canal de denúncia do Sindicato para coletar informações das condições de trabalho na UFSC e pressão para retorno presencial injustificado. As denúncias podem ser enviadas para o e-mail denuncia@sintufsc.com.br
 
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