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Seminário debate jornada de 30h na UFSC

Seminário debate jornada de 30h na UFSC

O seminário organizado pelo Comando Local de Greve dos servidores técnico-administrativos da UFSC debateu a implantação da jornada de 30 horas na universidade e contou com a presença do assessor jurídico do Sintufsc advogado Guilherme Querne, Paulo Amorim, do Sinasefe, Carla Cobalchini do Sinditest (UFPR), Gibran Ramos Jordão da direção nacional da Fasubra, Neiva Gasparetto da secretaria de gestão de pessoas da administração da universidade e João Sol do comando local de greve na organização da mesa. O evento foi realizado no auditório da reitoria na tarde desta quarta-feira, dia 4/7.

Paulo Amorim, do Sinasefe iniciou falando da luta dos trabalhadores do IFSC pela implantação da jornada de 6 horas na instituição. Citou a conquista da implantação e a frustração quando uma nova administração assumiu a direção do instituto e voltou atrás na decisão sobre a redução da jornada. “A luta política foi reforçada no IFSC mesmo porque no MEC há a jornada de seis horas”, disse Amorim.

Em seguida a representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest), Carla Cobalchini, relatou a experiência dos servidores da UFPR na conquista da jornada de seis horas. Disse que a principal fonte de informações nos debates são os trabalhadores da UFSC. “Na UFPR os trabalhadores não voltaram ao trabalho no final da greve de 2011. Exigimos a implantação da jornada de seis horas e o reitor teve que atender e fomos para o conselho universitário para a aprovação e vencemos. Lutando, todos os trabalhadores conseguirão esta vitória”, afirmou.

O representante da diretoria da Fasubra, Gibran, iniciou a fala relatando fatos históricos das lutas dos trabalhadores e disse que a redução da jornada de trabalho deve ser uma luta do conjunto das categorias. Citou a luta na Universidade de Brasília na implantação das seis horas para os trabalhadores. Falou do avanço tecnológico e a lógica do capitalismo de sobrecarga de serviços e completou falando das lutas nas universidades. “A Andifes é contra a redução da jornada de trabalho”, finalizou.

O advogado do Sintufsc fez sua fala citando documentos e ações judiciais em andamento que desgastam os trabalhadores pelo fato da não oficialização da jornada de seis horas inclusive processos de aposentadorias.

A representante da administração da UFSC, Neiva Gasparetto, falou do estudo que está sendo feito por parte da atual gestão da universidade para o embate com os órgãos de controle. Disse da intenção de ir a UFPR, UNB e IFSC buscar informações sobre os processos de implantação das seis horas nessas instituições e pediu paciência aos trabalhadores pois um estudo de dimensionamento e mapeamento de atividades está sendo realizado para viabilizar a implantação das seis horas na universidade. “Em nenhum momento falamos que não vamos implantar a jornada de seis horas”, completou.

Após as falas dos convidados foi aberto para participação da plateia onde o representante do Comando Local de Greve, Celso Ramos Martins, falou do histórico de luta dos trabalhadores na universidade para a implantação das seis horas. Disse que cerca de setenta por cento dos STAs fazem informalmente seis horas. Representante da Apufsc, do Andes e Anel também se manifestaram apoiando a redução da jornada de trabalho.

Houve muitos questionamentos sobre o estudo feito pela administração e o resultado definitivo. Neiva informou que o estudo terá início em agosto deste ano.

Nas considerações finais os convidados reforçaram que a luta dos trabalhadores deve continuar por condições dignas de trabalho em todo serviço público e que a redução da jornada para seis horas diárias é uma importante conquista.

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