Com relação à definição dos critérios para a eleição no Centro Socioeconômico (CSE) da UFSC, a direção do SINTUFSC destaca que defende a democracia em todos os fóruns da universidade, conforme o que estabelece o Plano de Lutas da categoria, aprovado em congresso dos trabalhadores, e vem recomendando a luta pelo critério da paridade na composição dos colegiados.
Nesta terça-feira (27/9) o sindicato recebeu o seguinte relato encaminhado por e-mail pela filiada Elaine Tavares, sobre a situação no âmbito do conselho do CSE:
“Olá, tivemos aqui no CSE um debate quente sobre as eleições no centro e o conselho de unidade se reuniu e decidiu contra os TAEs.
Gostaria que pudessem publicar esse texto na página
abraços
elaine
Conselho de Unidade do CSE vota contra o voto paritário
O Conselho se reuniu na última sexta-feira para decidir sobre as regras da eleição para diretor do Centro. Puxada pelos docentes, a proposta foi de mudar o que historicamente vinha sendo feito, que era a eleição com voto paritário, garantindo assim, peso extraordinário para os professores.
Votaram contra o voto paritário
Eduardo Lobo – Departamento de Administração
Evelize Welsel – Curso de Administração
Taisa Dias – Curso de Administração (EaD)
Bernardo Meyer – Curso de Administração (EaD)
Marcus Venícius Andrade de Lima – Pós-Graduação em Administração
Alessandra de Linhares Jacobsen – Pós-Graduação em Administração Universitária
Erves Ducati – Departamento de Ciências Contábeis
Joisse Antônio Lorandi – Curso de Ciências Contábeis
Luis Felipe Ferreira – Graduação em Ciências Contábeis (EaD)
José Alonso Borba – Pós- Graduação em Contabilidade
Mónica Salomón Gonzáles – Departamento de Economia e Relações Internacionais
Guilherme Vale Moura – Graduação em Ciências Econômicas
Jaylson Jair da Silveira – Pós-Graduação em Economia
Lucas Pereira Rezende – Graduação em Relações Internacionais
Helton Ricardo Ouriques – Pós-graduação em Relações Internacionais
Marialice de Moraes – Graduação em Ciências Econômicas (EaD)
Fabrícia Silva da Rosa – Coordenadora de Pesquisa do CSE
Wagner Leal Ariente – Coordenador de Extensão do CSE
Votaram a favor do voto paritário
Maurício Rissi – Representante dos TAEs
Jaime Hillesheim – Departamento Serviço Social
Dilceane Carraro – Graduação em Serviço Social
Beatriz Augusto de Paiva – Pós-Graduação em Serviço Social
Iago Murilo Coelho – Representante CAAD
Jeferson Daniel Klug – representante CALE
Luisa Bohnenberger Varela – Representante CALISS
Thássia barbosa de Menezes – representante CARI
O professor Helton Ouriques foi o autor da proposta de 2/3 – 1/3 , a qual junta na mesma urna professores e técnicos. Seu argumento foi o de que seria mais democrático, mas, na verdade, deixa os técnicos com menos peso do que teriam no paritário, além de dobrar o valor do professor na relação com o aluno.
A proposta é casuística e ainda mais antidemocrática que a dos 70/30, porque se arvora no direito de decidir pelos Técnicos-Administrativos.
Os professores, em segunda votação, aprovaram, por maioria a proposta do Elton. Desrespeitaram os TAEs duas vezes. Primeiro, indo contra o paritário e depois, decidindo por eles, sem qualquer consulta prévia.”
