Em assembleia geral na manhã desta quinta-feira (29/9) os trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trataram de discutir os pontos de pauta do Dia de Paralisação Geral contra as medidas que retiram direitos dos trabalhadores do serviço público e do setor privado. Entre os projetos do governo federal estão o PLP 257/2016 e a PEC 241/2016, que tratam do ajuste fiscal e representam uma ameaça concreta de precarizar de vez os serviços públicos.
Durante a assembleia, reforçaram a necessidade de construir a unidade entre todos os segmentos da comunidade universitária rumo à greve geral indicada pela FASUBRA, a Federação que reúne os sindicatos de trabalhadores das universidades públicas do País. Desde o dia 16 de setembro a categoria está em estado de greve, aprovado em assembleia geral que acatou a resolução da última Plenária Nacional da Federação.
Depois de três horas de debates, a plenária deliberou pela realização de uma nova assembleia geral na próxima semana, agendada para as 14 horas de quinta-feira, 5 de outubro, no hall da Reitoria da UFSC. Dentre os assuntos na pauta da próxima assembleia foram incluídas a questão do voto paritário nos colegiados da Universidade e a implantação do ponto eletrônico no âmbito da UFSC. A mesa diretora dos trabalhos contou com Celso Ramos Martins, Dilton Mota Rufino e Juliane Silva da Silva, todos da coordenação do SINTUFSC.
O advogado Guilherme Belém Querne, da assessoria jurídica do sindicato, também esteve na assembleia, onde prestou informações sobre a questão das normas regulamentadoras de segurança no âmbito da universidade. A plenária deliberou pelo uso do meio judicial, através de uma ação civil pública, para obrigar o cumprimento das normas de segurança por parte da administração central.
