Em assembleia geral da categoria realizada na tarde desta sexta-feira (10), os trabalhadores técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram permanecer em Estado de Greve e não deflagrar imediatamente o movimento grevista, conforme indicativo encaminhado pela última plenária nacional da Fasubra. Os trabalhadores aprovaram também fazer um dia de paralisação contra a retirada de direitos na próxima terça-feira (14/11), com a realização de uma vigília durante a sessão do Conselho Universitário (CUn) prevista para as 14 horas. A direção do sindicato vai colocar um telão no hall da Reitoria para os servidores acompanharem a sessão.
Os trabalhadores discutiram durante a assembleia o momento mais oportuno para a deflagração da greve, além das condições de mobilização para tocar o movimento paredista. Desde o dia 23 de outubro a categoria está em Estado de Greve e o consenso entre as falas foi o de que existem motivos de sobra para a adesão ao movimento, como os ataques que os trabalhadores vem sofrendo em seus direitos, a reforma da Previdência, entre outros.
A próxima assembleia para discutir o indicativo de greve ficou para sexta-feira, dia 17, às 9 horas no hall da Reitoria. A assembleia desta sexta iniciou na tenda em frente à Reitoria, mas acabou transferida para o hall do prédio em função da forte chuva que caiu na Capital durante a tarde. Temporal que acabou cancelando as manifestações com as demais entidades marcadas para o período da tarde no Centro de Florianópolis. A mesa dos trabalhos foi dirigida por Celso Ramos Martins, Dilton Mota Rufino e Maria Aparecida Martins, da Coordenação do SINTUFSC.