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Vírus que causou surto de diarreia em Florianópolis é detectado em ambientes da UFSC

Vírus que causou surto de diarreia em Florianópolis é detectado em ambientes da UFSC

Testes em laboratório feitos com amostras de água de bebedouros de oito diferentes locais dos Campi da Trindade e do Itacorubi em Florianópolis apontaram a presença de material genético do Novovírus Humano GI, o vírus causador do surto de diarreia que ocorreu em Florianópolis durante a alta de temporada de verão.

O resultado foi divulgado pela UFSC na última sexta-feira, 31, a partir do relatório técnico encaminhado pelo Laboratório de Virologia Aplicada (LVA). A pesquisa foi realizada a pedido da Universidade para identificar a causa de um surto de casos de diarreia, dor abdominal e vômitos que ocorreu no campus ao longo do mês de março.

A UFSC informou que, diante da diminuição dos relatos de doenças entéricas entre a comunidade universitária, medidas como a interdição de bebedouros ou restrições no serviço de alimentação do Restaurante Universitário não serão implementadas neste momento. O kit usado pelo LVA nos testes é muito sensível e detecta a presença do genoma do vírus nas amostras, que pode ser oriundo de fragmentos do vírus sem capacidade infectante.

O vírus atinge principalmente idosos e crianças, pode provocar doença gastrointestinal com sintomas como vômitos, diarreia, dor abdominal, cólicas e náuseas. A suspeita é de que o material genético do Norovírus esteja presente na água proveniente da rede de abastecimento. Por isso, a Reitoria informou que entrará em contato com a Casan solicitando informações sobre os testes de qualidade realizados pela própria companhia e, no caso de detecção do patógeno, quais as medidas adotadas.

A orientação para os estudantes e servidores é de que procurem seguir as medidas de prevenção para doenças diarreicas que estão publicados na página do Departamento de Atenção à Saúde (DAS), como lavar as mãos e beber água tratada.

Caso apresente sintomas, as medidas indicadas são afastamento do ambiente acadêmico e de trabalho e a busca por atendimento médico, continuando com os cuidados em casa. A recomendação a todos que manifestem a doença é manter medidas estritas de higiene e prevenção da transmissão ainda por vários dias depois de os sintomas desaparecerem, pois podem secretar o vírus nas fezes por até duas semanas depois de recuperados.

A Reitoria da UFSC repassou orientações para reforçar os cuidados com a higiene e limpeza nos ambientes da Universidade: a Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) foi alertada para que, com auxílio da Pró-reitoria de Administração (Proad), entre em contato com os fiscais setoriais de contrato da UFSC no sentido de solicitarem às empresas terceirizadas atenção especial à limpeza dos sanitários, com uso de sanitizante (hipoclorito).

À Pró-reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (Prae), o gabinete divulgou que irá solicitar que os funcionários que trabalham com a manipulação de alimentos no Restaurante Universitário sejam avisados da necessidade de manter o zelo pela boa higienização, especialmente dos alimentos que são servidos crus ou semiprocessados. Ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), foi solicitado atenção especial à higiene das mãos de todas as pessoas que atuam em contato direto com as crianças.

Medidas de prevenção para doenças diarreicas:

– Lave sempre as mãos;

– Lave e desinfete as superfícies, os utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;

– Proteja os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais;

– Tome água tratada e guarde-a em vasilhas limpas e com tampa, sendo a “boca” estreita para evitar a recontaminação;

– Não utilize água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados para banhar ou beber;

– Evite o consumo de alimentos crus ou mal cozidos;

– Ensaque e mantenha a tampa do lixo sempre fechada; quando não houver coleta de lixo, este deve ser enterrado em local apropriado;

– Evite o desmame precoce (manter o aleitamento materno aumenta a resistência das crianças contra as diarreias).

com informações da UFSC.

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